Prazer em estar de volta!
Hoje, falemos de auto-inclusão, mas, não falo da acessibilidade, infraestrutura, etc.
Falo do ato de pessoas com deficiência, incluir-se onde quiser,
"Malu, o que significa isso?" Significa, que é importante que nós, pessoas que temos algum tipo de limitação,busquemos nos incluir onde quisermos e não esperar que outros nos inclua. É fácil colocarmos a culpa no outro por não realizarmos algum tipo de atividade, mas quantas vezes nos permitimos sair de nossa zona de conforto e testar nossos limites?
É claro que é crucial termos alguém que nos ajude, fisicamente falando, pois, negligenciar nossas limitações não é algo inteligente a se fazer! rsrsr. Aí entro em outro item muito relevante que é a humildade. Humildade para admitir que a dificuldade existe, admitir que em alguns momentos precisa de ajuda e principalmente saber pedir e permitir que o outro te ajude! Sempre há alguém disposto a ajudar.
Toda essa exposição para contar a vocês como tenho me incluído, saindo de minha zona de conforto. Faço academia há alguns anos, para manter a musculatura saudável e proteger as articulações, principalmente das próteses, como alguns seguidores sabem, tenho nas quatro articulações (joelhos e fêmures)...Comecei pela hidroginástica, porém, não gostava muito, pois, tinha pouca autonomia (das coisas mais simples como se trocar no vestiário, vestir maiô apertado, colocar a toquinha até a descida para a piscina e os exercícios dentro dela) Quem tem artrite sabe que algumas atividades muito simples para a maioria das pessoas, para nós são bem difíceis, às vezes, impossível de realizar. Mas continuei realizando a hidro, até que comecei a procurar outra academia pra fazer pilates ou musculação, não me aceitavam, por receio de acontecer algo durante as atividades.
Toda essa exposição para contar a vocês como tenho me incluído, saindo de minha zona de conforto. Faço academia há alguns anos, para manter a musculatura saudável e proteger as articulações, principalmente das próteses, como alguns seguidores sabem, tenho nas quatro articulações (joelhos e fêmures)...Comecei pela hidroginástica, porém, não gostava muito, pois, tinha pouca autonomia (das coisas mais simples como se trocar no vestiário, vestir maiô apertado, colocar a toquinha até a descida para a piscina e os exercícios dentro dela) Quem tem artrite sabe que algumas atividades muito simples para a maioria das pessoas, para nós são bem difíceis, às vezes, impossível de realizar. Mas continuei realizando a hidro, até que comecei a procurar outra academia pra fazer pilates ou musculação, não me aceitavam, por receio de acontecer algo durante as atividades.
Depois disso, resolvi conversar na mesma academia que eu já fazia a hidro e propor a troca de atividade de hidro para musculação e com o apoio dos profissionais, eu comecei a fazer musculação como fortalecimento muscular e condicionamento físico e fui fazendo tudo aos poucos. Hoje, faço 2 km de esteira três vezes por semana, junto com outros exercícios. E não contente, ano passado saí novamente de minha zona de conforto e me permiti experimentar fazer zumba e fiz, dentro de meus limites, buscando mais diversão e movimento do que a dança em si. Fiquei do final do ano passado até perceber que os impactos não estavam e fazendo tão bem. Então, reconheci esse limite e parti para uma outra atividade que envolve dança, mas é mais leve, voltada ao público de terceira idade. E lá estou, faço as danças, me movimento dentro de minhas limitações, assim como os outros dessa sala, pois a maioria são idosos. Algumas vezes pego o finalzinho da aula de zumba, porque eu adoro!
Atualmente, com 45 anos, eu me permito experimentar, sair da zona de conforto, me permito pedir ajuda, permito me movimentar dentro de minhas limitações sem medo do que as pessoas pensam. Importa o que eu sinto, o que me faz bem. Em junho desse ano, dancei quadrilha pela primeira vez, na academia na aula de zumba. Foi muito legal!
E hoje, participei pela primeira vez de uma trilha no Pico do Jaraguá! Meu Deus, foi maravilhoso conseguir chegar lá em cima, n mirante e ver a cidade toda lá embaixo! Eu tinha a opção de subir de ônibus, mas eu, louca, quis enfrentar o desafio e consegui, graças ao meu marido e parceiro que está sempre me apoiando e aos outros, que estavam na atividade, porque os momentos finais da trilha foram muito difíceis para mim, que tenho a articulação do joelho muito limitada. Mas eu consegui, percorri toda a trilha e cheguei ao mirante!
Com esse relato, eu termino esse post. Espero que gostem e que cada um de vocês busque vencer seus medos, mesmo com limitações, mas lembrem-se de pedir ajuda quando necessário, pois, quando buscamos apoio, é possível realizar muito mais coisas!
ALGUMAS FOTINHOS PRA VCS VEREM ESSE DESAFIO!
A aventura começa |
depois de muitos desafios: a chegada! |
No mirante com a turma |
Beijos e até o próximo post!
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