Olá pessoas lindas!
De volta depois de meses, para falar um pouquinho sobre autoestima, um fator que pode não ser determinante, mas que pode ser o gatilho para a entrada de doenças em nosso corpo. Especialmente a artrite, eu falo no meu caso, situações emocionais podem resultar em dores e até fazer a doença entrar em "atividade"
Vamos falar um pouquinho sobre a autoestima, mas será que realmente sabemos o que é autoestima?
De acordo com a Psicoterapeuta Renata Parreira Rodrigues, muitas vezes a autoestima é confundida com questões estéticas, mas vai muito além disso. A própria palavra ja explica auto (si mesmo) estima (gostar, amar). Então autoestima significa amar a si, cuidar de si mesmo e eu acrescento: respeitar-se e conhecer-se.
Por isso quando nossa autoestima está baixa, estamos nos amando pouco, nos cuidando pouco e por consequência nos respeitando pouco.
Segundo a Psicoterapeuta, a autoestima não é um resultado e sim um processo, por exemplo, quando uma pessoa precisa perder peso e consegue o objetivo, a autoestima sobe...No entanto, a autoestima já é o processo em si, pois partiu de uma decisão de cuidado consigo mesmo e esse processo envolveu o gostar-se.
Todas as vezes que tomamos decisões que dizem respeito ao autocuidado estamos praticando a autoestima, como podemos perceber, nada tem a ver com o modo como nos vestimos, se estamos com maquiagem ou não. É muito mais como você se sente consigo mesmo como um todo.
Relacionando a autoestima com a Artrite, eu penso que é primordial para nós, especialmente as mulheres, porque somos constantemente "cobradas" para estarmos sempre dentro dos padrões de beleza estipulados pela sociedade e o pior, nos deixamos ser cobradas.
Como eu Malu consegui???
Na verdade, como a Dra Renata citou, isso é um processo e por isso eu digo que eu "consigo" dia após dia. O processo se iniciou com a aceitação de que tudo que a AR deixou em mim (deformidades e limitações) não tinha como mudar, esse é meu corpo hoje e não há nada o que fazer. Em seguida, procurei qualidades físicas e interiores que gosto em mim e passei a valorizá-las.
Descobri que quanto mais eu me preocupava com o que os outros veriam em mim, as deformidades, por exemplo, pior ficava minha autoestima. Então, comecei a agir como se não percebesse quando alguém reparava, e comecei a cuidar mais de mim. Por exemplo, eu sempre fui apaixonada por dança, mas sempre tive muita vergonha de dançar perto dos outros porque sei que meus movimentos são travados e isso me dava muita vergonha.
Gente, quanto tempo eu perdi, não fazendo o que eu gostava por vergonha ou até por não querer me expor. Foi quando eu entrei pela primeira vez na aula de zumba, encontrei o Professor Diley, um homem maravilhoso que me deixou super a vontade e hoje, sempre que tenho tempo, saio da musculação e vou para a aula de zumba sacudir o esqueleto. Se eu consigo o movimento eu faço, se não consigo, tudo bem também. Inclusive participei da competição com coreografia e tudo, nosso grupo ganhou!!!
Por isso hoje estou aqui, mostrando para vocês que além das nossas deformidades físicas existe o eu de cada um, e nesse eu, uma beleza que independe de aspectos físicos, mas dependem muito mais de nossa postura e de nossa autoaceitação. Quando nos aceitamos, o outro nos aceita, quando nos amamos, atraímos amor, quando nos respeitamos, somos respeitados e quando cuidamos de nós, nosso corpo e nosso espírito correspondem!
Por hoje é isso pessoas! Se amem, se respeitem, façam o que gostam porque isso alegra o espírito, trás paz e leveza!
Beijos da Malu
fofo do universo!
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