EncontrAR maio de 2011

Olá pessoal,

Hoje vou comentar sobre o minha segunda participação no EncontrAR. Pra quem não sabe é um encontro que agora acontece mensalmente promovido pela Priscila Torres do blog Artrite Reumatóide.
Eu comecei a frequentar em dezembro do ano passado e no primeiro encontro do ano, eu não pude ir, pois, ainda não me sentia segura para pegar trem e metrô sozinha. Mas agora, que estou ótima, voltei!

Embora o grupo de hoje tenha sido pequeno, o encontro foi muito bom e proveitoso, com muita troca de experiências. Falamos de tudo um pouco. Cada um contou um pouco de sua história, de suas dificuldades na vida diária.

Não dá pra contar a história de cada um, mas eu tenho certeza que a Pri, vai contar mais detalhes (isso pq ela anota tudo!rsrsrs)
Mas eu fiquei especialmente contente porque conheci uma pessoa com AIJ como eu. Não que seja tão diferente, mas é muito bom ter a presença de alguém que passou pelas mesmas dificuldades, ainda na infância.

A nova integrante do grupo se chama Veronica. Confesso que fiquei muito emocionada com o depoimento dela e também muito feliz ao vê-la com o noivo do lado. Um homem que a compreende e tem tudo para ser um ótimo marido. A Verônica fez sua primeira prótese de quadril e pelo que conversamos no momento ainda está em fase de adaptação.

Conheci a Dani. Faz tempo que eu queria conhecê-la...ela é muito bonita e simpática. Estava com o maridão, firme e forte ao seu lado, dando apoio.
A presença desses dois casais só reforça o que eu vivo dizendo pra algumas amigas de blog: se o marido, namorado ou companheiro te ama, não será uma AR, AIJ, Fibro, ou qualquer outra doença não vai afastá-lo de você!

Outro ponto muito legal do encontro foi quando falamos da importância e do direito que temos de demonstrar o que sentimos; do quanto pode ser prejudicial tomar todas as responsabilidades. Deixa eu explicar: durante a conversa percebemos um ponto em comum de praticamente todas, que é abarcar todas as responsabilidades; ter dificuldade em dividir nossas dores ou pedir ajuda quando precisamos. Parece que não nos sentimos no direito de parar, de solicitar algo ou depender de alguém, quando na verdade, todas as pessoas de uma forma ou de outra, já dependeram, dependem ou vão depender de alguém durante a vida na terra. Mas esse parece ser um traço marcante das artríticas do encontro!rsrs

E nesse ponto, eu volto a falar da importância de dividir nossos sentimentos principalmente com aquele que divide a cama conosco (ou está para dividir). Nossos maridos, noivos, namorados. Eles, ou qualquer pessoa que vive ao nosso lado não são obrigados a adivinhar quando estamos com dor, mal humoradas ou depressivas pela doença... Se não dividirmos, eles não tem como nos ajudar!

Falamos sobre algumas dificuldades de relacionamento, aceitação, sobre superação das dores...foi cada depoimento melhor que o outro, mensagens de otimismo e coragem!

Todos ali passam diariamente ( como a Pri, a Dani, a Andréa) ou já passaram momentos de muitas dores como eu já passei e esse encontro serve pra mostrar as diversas maneiras de passar por essas situações e saber que, seja qual for, a intensidade da dor,  vai passar, pode parecer que não, mas ela sempre passa!

Agradeço a todos do EncontrAR de hoje, pela experiência dividida e pelas novas amizades!

Da esquerda pra direita: Lu, Lilian, Pri, Andréa, eu e Dani.

Eu,  Verônica e Pri

OS DOIS CASAIS FOFOS:

 Dani e o maridão

Verônica e o noivo